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Profª. Drª. Andressa Dias Arndt


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Áreas de pesquisa: A experiência do cantar; Aspectos políticos, sociais e comunitários da Musicoterapia e do fazer musical coletivo. 

Doutora em Psicologia pela Universidade Federal de Santa Catarina-UFSC. Graduada em Musicoterapia pela Universidade Estadual do Paraná. Trabalha como professora adjunta na Universidade Estadual do Paraná, Campus de Curitiba II no Bacharelado em Musicoterapia. É membro do Núcleo de Pesquisas Interdisciplinares em Musicoterapia – NEPIM. 

Projetos de pesquisa em andamento: 

1. Mulheres ordinárias e a experiência do cantar. 

Esta pesquisa pretende analisar os sentidos criados por mulheres ordinárias para a experiência do cantar. Inspirada nas obras de Jacques Rancière, busca-se escutar vozes cotidianas, a voz de qualquer uma, vozes de mulheres que não ocupam os lugares consagrados da expertise, dos grandes palcos, do lugar extraordinário. Com esta pesquisa pretende-se conhecer os efeitos da experiência do cantar no corpo de mulheres comuns. Busca-se saber se há, nessas histórias, cenas ou cenários de possíveis silenciamentos (impostos por outras pessoas ou por elas mesmas) para abrir arenas de enunciação para essas vozes e, a partir daí, pensar os processos de subjetivação dessas mulheres. A proposta é atentar às experiências sensíveis operantes nas cenas protagonizadas por essas mulheres cantantes, buscando conhecer como elas sentem que são olhadas, escutadas, pensadas na experiência do cantar. Com isso, pretende-se tecer articulações entre a feminilidade e o cantar. 


2. A Musicoterapia com pessoas em situação de migração involuntária ou refúgio. 

Este projeto de pesquisa propõe a realização de uma pesquisa-intervenção, de cunho qualitativo. O objetivo principal da pesquisa é verificar se experiências musicais coletivas vivenciadas durante o processo de Musicoterapia podem contribuir para os processos emancipatórios de pessoas em situação de migrações involuntárias e refúgio. A experiência de migração involuntária é compreendida como sendo aquelas que são forçadas pelas possibilidades muito reduzidas de garantia de uma qualidade de vida no país de origem. O refúgio, por sua vez, é compreendido como o ato de pedir amparo em outro país por uma questão de sobrevivência, ou seja, uma mudança motivada por graves ameaças aos direitos humanos. Em ambos os casos há uma ruptura identitária brusca provocando um sofrimento próprio da experiência de refúgio e migração. Uma vez que os números de pessoas nessa condição são bastantes expressivos ao redor do mundo, presenciamos diversos projetos sociais que atuam em diferentes frentes buscando contribuir para que essa experiência possa ser acolhida. Este projeto propõe realizar encontros de Musicoterapia semanais com pessoas em situação de imigração involuntária ou refúgio, intentando desta forma contribuir para a criação de estratégias de superação da condição de vulnerabilidade dessas pessoas, buscando mediar processos emancipatórios, em que o protagonismo e as atividades criadoras serão valorizadas.